Psicoterapia -> Abordagens utilizadas

Psicoterapia Individual

Diz-se individual aquela psicoterapia que é desenvolvida somente entre o paciente e o terapeuta, a presença de terceiros ocorre somente de forma subjetiva, virtual, quando o paciente traz suas interações com estes terceiros para dentro do contexto terapêutico.

O eventual chamamento de terceiros fica a critério do paciente e da conveniência técnica os quais são soberanos na contextualização do espaço terapêutico.

Esta é chamada a abordagem individual.

Psicoterapia de Casal

Muitas vezes a procura é, primariamente, direcionada ao que chamamos de subsistema conjugal (casal), então, a terapia desenvolve-se com o terapeuta na condição de terceiro, isento, que ajuda o casal a conversar e a desenvolver um entendimento em torno das dificuldades que enfrentam em determinada etapa do Ciclo de Vida Conjugal.

Há circunstâncias em que se torna conveniente que esse tipo de processo terapêutico se desdobre em uma abordagem individual.

O procedimento de terapia de casal tem a característica de ser breve, entre 12 a 16 sessões, em princípio.

Psicoterapia de Família

Familiar Sistêmica

A família é considerada um sistema aberto (por analogia com a cibernética), no qual podem coexistir simultaneamente três subsistemas, a saber:
  • 1. Subsistema conjugal: com dupla função esposo/esposa e pai/mãe;
  • 2. Subsistema parental: pai/filhos e mãe/filhos;
  • 3. Subsistema fraternal: irmãos/irmãos.

Quando a disfunção afeta de forma significativa todos os elementos do sistema familiar, entende-se que se deva fazer uma abordagem do sistema como um todo, envolvendo, portanto, os três subsistemas na psicoterapia.

Esta é o que chamamos de abordagem familiar sistêmica.

Familiar Subsistêmica

Conforme vimos no item anterior, se observamos que o foco da disfunção emocional está localizado em um ou mais subsistemas do grande sistema familiar, então a abordagem toma a característica de subsistêmica.

Em outras palavras algumas vezes o conflito emocional é entre um filho e o pai ou entre um irmão e outro, enfim de modo que nestes casos, indica-se, em princípio a abordagem subsistêmica.

Note-se que é muito comum a indicação de terapias individuais, após abordagens sistêmicas, sejam elas inicialmente de casal, pais e filhos ou irmãos e irmãos.